Governadora de Pernambuco Justifica Retorno de Servidores Estaduais e Aponta Necessidade de Ampliação do Quadro
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), explicou, em pronunciamento nesta quinta-feira (25), a determinação da Secretaria de Administração (SAD) para o retorno imediato dos servidores do Estado cedidos às prefeituras. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado em 20 de janeiro, visa reforçar a equipe estadual e atender às demandas de implementação de políticas públicas.
Durante o evento em que recebeu a Medalha Heroínas de Tejucupapo 2023, concedida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Raquel Lyra justificou a necessidade de dimensionar os quadros do Estado para cumprir os compromissos com a população. Ela ressaltou que, após a análise em 2023, ficou evidente a carência de mais servidores para a realização efetiva de políticas públicas em Pernambuco.
“A partir de 1º de janeiro deste ano, a SAD determinou esse retorno, sob pena de que a gente tenha que fazer concursos públicos para preencher vagas de efetivos do Estado que estão à disposição de outros órgãos”, afirmou a governadora. Segundo Raquel, a falta de um relatório adequado sobre os servidores cedidos levou à decisão de solicitar o retorno e o cadastramento, visando regularizar a situação.
A medida afeta diretamente diversos servidores, incluindo quatro secretários do primeiro escalão da Prefeitura do Recife, liderada por João Campos (PSB). A governadora não descartou a possibilidade de negociação com os municípios, ressaltando a importância de pontualmente negociar a destinação dos servidores, considerando as necessidades específicas de cada localidade.
“A determinação de retorno desses servidores às suas atividades é o primeiro passo, e é claro que, pontualmente, podemos negociar com as prefeituras e outros poderes a destinação de pessoas que possam exercer outras atividades. Só não pode ser como era antes, porque precisamos de mais gente trabalhando no Estado”, concluiu Raquel Lyra. A Prefeitura do Recife e a Associação Municipalista de Pernambuco ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
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