Entenda mais sobre a Vídeo-Histeroscopia Cirúrgica: O Procedimento Realizado por Lívia Andrade

Recentemente, Lívia Andrade, conhecida integrante do programa “Domingão do Huck”, compartilhou detalhes sobre um procedimento delicado ao qual se submeteu: a vídeo-histeroscopia cirúrgica. Este procedimento, embora não seja amplamente discutido, desempenha um papel crucial no tratamento de certas condições ginecológicas. Vamos entender mais sobre o que é e para que serve esse tipo de cirurgia.

A vídeo-histeroscopia cirúrgica é um procedimento ginecológico considerado minimamente invasivo, o que significa que causa menos trauma ao corpo da paciente. Uma das vantagens desse método é o tempo de recuperação relativamente curto, muitas vezes requerendo apenas 24 horas de repouso, dependendo da causa subjacente e da extensão da intervenção.

Durante a cirurgia, um instrumento especializado conhecido como ressectoscópio é introduzido na região vaginal da paciente. Este dispositivo é equipado com uma câmera em sua extremidade, permitindo ao médico uma visualização detalhada das estruturas internas do útero e do colo uterino em uma tela. Essa visualização é essencial para identificar e corrigir as alterações e lesões presentes.

Para possibilitar a intervenção, o útero é dilatado por meio da administração de soro fisiológico. Esse processo de dilatação é crucial para abrir a cavidade uterina, permitindo ao cirurgião acesso às áreas que requerem tratamento. Utilizando os pequenos instrumentos cirúrgicos contidos no ressectoscópio, o médico realiza as correções necessárias, um procedimento que pode variar de 30 minutos a 1 hora.

É importante notar que a vídeo-histeroscopia pode ser realizada de duas maneiras distintas: ambulatorial e cirúrgica. A primeira é geralmente utilizada para investigar e diagnosticar alterações na cavidade uterina, contribuindo para um diagnóstico precoce de diversas condições ginecológicas. Já a vídeo-histeroscopia cirúrgica, como a realizada por Lívia Andrade, é indicada para intervenções terapêuticas mais específicas, como tratamento de endometriose, retirada de pequenos miomas, remoção de DIU e laqueaduras, entre outros procedimentos de menor porte.

Em resumo, a vídeo-histeroscopia cirúrgica representa um avanço significativo na área da ginecologia, proporcionando uma abordagem menos invasiva e mais eficaz para o tratamento de uma variedade de condições uterinas.