Gusttavo Lima Se Defende de Acusações de Lavagem de Dinheiro em Redes Sociais
O cantor Gusttavo Lima se pronunciou nas redes sociais nesta segunda-feira (30/9) sobre as recentes acusações de lavagem de dinheiro relacionadas a práticas de azar. O artista teve a prisão preventiva decretada no dia 23, mas a decisão foi rapidamente revogada por meio de um habeas corpus. Atualmente, ele se encontra em Miami, nos Estados Unidos, com sua família.
Em seu relato, Lima destacou a importância da viagem que estava realizando: “Trabalhei o ano todo para fazer essa viagem [para a Grécia]. Já tinha planejado gravar o Embaixador Acústico e aproveitei para registrar 20 músicas da minha carreira. Não sei onde arrumei forças para cantar durante tudo isso”, afirmou, referindo-se à comemoração de seu aniversário no último dia 3.
O cantor esclareceu sua relação com André Rocha Neto e Aislla Rocha, donos da empresa de jogos de azar Vai de Bet, mencionando que a Justiça de Pernambuco possui provas de sua participação de 25% na companhia. “É um contato profissional, uma convivência legal. Para meu aniversário, chamei pessoas que gosto”, disse ele.
Lima reforçou que nunca teve intenção de se desvincular da Justiça: “Jamais vou fugir das minhas responsabilidades. Estou aqui nos Estados Unidos trabalhando e à disposição da Justiça 24 horas. Tenho shows marcados, não fugi, não sou bandido”, garantiu.
Sobre as acusações, ele declarou estar tranquilo, embora considere a situação “uma loucura”. “Apresentamos todos os documentos e contratos. Queria pedir uma coisa aos meus fãs: ‘Confia aqui no bebê’. Nunca compactuei com coisa errada ou que infrinja as leis brasileiras”, afirmou.
O cantor, que se autodenomina “Embaixador”, lembrou de sua trajetória profissional, ressaltando o esforço que dedicou à carreira: “Viajei 74 países e, em 2012, fiz mais de 37 shows por mês. Todo mundo sabe de onde eu vim e o que conquistei de forma justa.”
Lima encerrou sua defesa reafirmando sua inocência e expressando dificuldade em compreender as acusações feitas pelo inquérito da Operação Integration. “Andei certo minha vida inteira. Mas como pode prender uma pessoa que não tem nada a ver com isso?”, questionou, mostrando sua perplexidade diante da situação.