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STF Decide Condenação de Seis Réus por Atos de 8 de Janeiro; Alexandre de Moraes Vota pela Condenação
Nesta quinta-feira (05/10), o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou a condenação de seis réus envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro. O ministro Alexandre de Moraes emitiu seu voto pela condenação dos réus acusados de associação criminosa armada, atos violentos contra o Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, danos qualificados e degradação do patrimônio histórico. As penas propostas variam de 14 a 17 anos de prisão.
Os réus mencionados são:
- Reginaldo Carlos Begiato: Residente em Jaguariúna, SP, de 55 anos. Acusado de participar do grupo que depredou o Congresso Nacional. Ele enfrenta uma pena proposta de 15 anos.
- Jorge Ferreira: Residente no Vale do Ribeira, SP, com 59 anos. Ele é acusado de invadir o Palácio do Planalto, causando danos substanciais. Sua pena proposta é de 14 anos.
- Cláudio Augusto Felippe: Natural de Jardim Jaraguá, SP, com 59 anos. Preso enquanto depredava o Palácio do Planalto, enfrenta uma pena proposta de 17 anos.
- Jaqueline Freitas Gimenez: Natural de Juiz de Fora, MG, com 40 anos. Presa dentro do Palácio do Planalto, enfrenta uma pena proposta de 17 anos.
- Edineia Paes da Silva dos Santos: Residente em Americana, SP, de 38 anos. Presa no interior do Palácio do Planalto, ela é acusada de crimes graves, com uma pena proposta de 17 anos e pedido de prisão preventiva.
- Marcelo Lopes do Carmo: Morador de Aparecida de Goiânia, GO, com 39 anos. Preso em flagrante no interior do Palácio do Planalto, ele é acusado dos crimes mais graves, com uma pena proposta de 17 anos.
O ministro Moraes não emitiu seu voto sobre o caso de Fátima Aparecida Pleti, natural de Bauru (SP), que está em liberdade condicional concedida por ele.
Essa decisão representa um passo importante no processo legal desses réus, com base nas sérias acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O STF reforça seu papel na defesa do Estado Democrático de Direito, julgando casos que envolvem ameaças à estabilidade institucional e à ordem pública do país.
Fotos: Divulgação
