A cantora Pepita, de 33 anos, usou suas redes sociais para fazer um desabafo corajoso sobre o preconceito que enfrentou ao buscar uma babá para seu filho, Lucca Antonio, de apenas 1 ano de idade. Pepita, que é uma mulher transgênero, compartilhou a experiência chocante de ter sido vítima de transfobia por parte das candidatas entrevistadas para a vaga.
Em seu relato sincero, Pepita revelou ter entrevistado seis pessoas para a posição, e três delas fizeram questionamentos invasivos sobre sua identidade de gênero. “Três delas me perguntaram dentro da minha própria casa quem era a mãe da criança, se eu iria descer para elas me conhecerem”, disse a artista, indignada com a insensibilidade das candidatas.
O relato mais perturbador veio de uma candidata que, de forma cruel e insensível, recusou o emprego por causa da identidade de gênero de Pepita. “Entrevistei uma que amei, liguei para ela, e ela disse ‘meu filho disse que não posso trabalhar na casa de um homem que quer ser mulher e ainda quer ser mãe’. Ela falou isso de forma natural, como se fosse algo aceitável, sem demonstrar qualquer empatia pelo que eu estava sentindo”, relatou a cantora, expondo o preconceito cruel que enfrentou.
Pepita também respondeu às críticas que a acusaram de vitimismo, esclarecendo que o preconceito persiste, independentemente de seu salário ou exigências. Ela expressou sua surpresa e decepção com a situação, destacando que a candidata poderia simplesmente ter recusado o emprego e evitado os comentários desrespeitosos. “Acho que seria mais elegante para ela simplesmente sair da minha casa e me bloquear. Não precisava falar tantas coisas cruéis. Eu fiquei extremamente chocada”, lamentou Pepita.
O desabafo corajoso da cantora destaca a necessidade urgente de combater o preconceito e a discriminação que as pessoas transgênero enfrentam diariamente. Sua história serve como um lembrete contundente de que a luta contra o preconceito ainda é uma batalha em andamento, e que a conscientização e a empatia são essenciais para construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.
Fotos: Reprodução / Redes Sociais