No decorrer do primeiro ano de seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu ajustes pontuais e algumas trocas ministeriais em seu gabinete. Agora, visando uma reforma ministerial mais abrangente, o chefe de Estado está planejando mudanças significativas para o início de 2024. Este segundo ano de mandato coincide com as eleições municipais, o que adiciona complexidade ao cenário político e pode exigir rearranjos estratégicos nas cadeiras ministeriais.
Ao concluir o primeiro ano de seu governo, Lula anunciou a intenção de realizar uma avaliação do desempenho de cada membro de seu ministério, destacando a possibilidade de substituições caso fossem consideradas necessárias. Em uma reunião realizada em 20 de dezembro, o presidente convocou os 38 ministros para apresentarem um balanço de suas atividades em 2023 e compartilharem as expectativas e objetivos planejados para seus respectivos ministérios em 2024.
Durante os primeiros seis meses de seu mandato, Lula efetuou apenas uma troca ministerial, surpreendendo até mesmo aliados que antecipavam mudanças mais precoces. A substituição ocorreu em maio no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com a saída do general Gonçalves Dias e a entrada do general Marco Antonio Amaro.
As mudanças pontuais realizadas até o momento parecem ser uma preparação para uma reconfiguração mais expressiva do gabinete no próximo ano. Com as eleições municipais no horizonte, o presidente busca posicionar seu governo de maneira estratégica, considerando os desafios políticos e administrativos que poderão surgir ao longo de 2024.
Fotos: Divulgação