Maya Massafera Acusa Revista Vogue de Uso Enganoso de sua Imagem e Denuncia Transfobia
Após ser anunciada como capa da edição comemorativa do Orgulho LGBTQIAPN+ da Vogue deste mês, Maya Massafera usou suas redes sociais para expor sua frustração e descontentamento por ter se sentido enganada pela revista.
Em uma série de stories no Instagram, a youtuber afirmou que sua imagem foi utilizada de forma mentirosa, insinuando ter sido vítima de transfobia. Ela expressou sua decepção, descrevendo a situação como uma “apunhalada”, destacando que o momento que deveria ser um sonho se transformou em decepção ao perceber que sua imagem e sua causa foram exploradas de maneira inapropriada no mês da diversidade.
Maya compartilhou sua mágoa e tristeza, enfatizando que se sentiu desrespeitada e desmoralizada como mulher trans. Ela revelou que o editorial, ao qual havia sido convidada, seria publicado apenas na versão digital da revista, enquanto havia sido levada a acreditar que seria a capa principal.
Em suas críticas à publicação, Maya ressaltou que a revista não informou que se tratava de uma versão especial e denunciou a falta de relevância atribuída à capa digital em comparação com personalidades como Gisele Bündchen. Ela declarou que a revista não possui autorização para publicar qualquer outro conteúdo seu e exigiu que fosse concedida a capa conforme o combinado.
Além disso, Maya escreveu uma carta aberta à revista sobre sua jornada de transição e seus sentimentos após completar sua feminilização, enfatizando sua felicidade e realização como mulher trans.
No final de sua declaração, Maya reafirmou sua identidade com orgulho, destacando sua felicidade por ter se encontrado no gênero feminino. Ela encerrou sua mensagem enfatizando que, apesar das adversidades, é uma mulher trans com muito orgulho.
A exposição pública de Maya Massafera levanta questões importantes sobre representatividade, respeito e responsabilidade das mídias na narrativa e visibilidade das comunidades LGBTQIAPN+. Suas palavras são um lembrete crucial da necessidade de uma abordagem cuidadosa e respeitosa ao abordar questões relacionadas à identidade de gênero e orientação sexual.