Reinaldo Gianecchini, conhecido por suas interpretações marcantes, trouxe à tona recentemente as reações adversas que tem enfrentado por seu papel como drag queen no musical “Priscila, a Rainha do Deserto”, em contraste com a aclamação que recebeu por seu papel de um abusador em “Bom Dia, Verônica”.

Em um vídeo compartilhado em seu Instagram na quarta-feira (3/7), o ator refletiu sobre as críticas que tem recebido, destacando a diferença de percepção entre os papéis que interpretou. Em “Bom Dia, Verônica”, onde interpretou um personagem abusador quase psicopata, Gianecchini recebeu elogios da crítica e do público, além de comentários positivos pelo trabalho que gerou importantes discussões sociais.

No entanto, sua interpretação como drag queen no musical gerou uma onda de comentários negativos, marcados por ódio e preconceito. Gianecchini expressou sua frustração com a discrepância nas reações: “Tudo bem ser um psicopata e abusador, né? Aí vocês não confundem com minha vida pessoal. Mas uma drag queen sim, muita gente não quer me ver nesse papel e querem me cancelar. Curioso, né?”.

O ator enfatizou a importância de interpretar personagens diversos que ainda têm muito a contribuir para as discussões sociais no Brasil. Ele concluiu o vídeo mencionando as reações de apoio que recebeu de colegas, como Tainá Müller, sua parceira na série de sucesso da Netflix “Bom Dia, Verônica”, que manifestou seu amor e apoio a Gianecchini.

A situação evidencia os desafios enfrentados por artistas que se envolvem em papéis que desafiam normas sociais e estereótipos, sublinhando as complexidades e contradições nas reações do público e da mídia.